Arquivo do blog

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ações do Faceboook sobem mais de 10% no início das negociações

18/05/2012 - 12h42

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON
Atualizado às 14h17.
As ações do Facebook estrearam com um salto de 10,52% em seu preço inicial, a US$ 42 (R$ 84), no início de suas negociações na Bolsa de tecnologia Nasdaq, em Nova York, nesta manhã.
Facebook prevê risco para investidor com anúncios, apps e processos
Facebook levanta US$ 16 bilhões com oferta de ações
Conheça sete fatos curiosos sobre o Facebook
O preço mínimo dos papeis havia sido fixado na quinta-feira a US$ 38 pela empresa para sua abertura de capital --a oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês).
Minutos após a abertura, o preço recuou um pouco e passou a pairar em torno de US$ 40,50 (alta de 6,57%), até retornar ao patamar de US$ 38 puxada por queda acentudada (13%) das ações da empresa de jogos Zynga, que tem no Facebook sua principal plataforma.
Por volta das 14h, os papéis indicavam nova recuperação, cotados a US$ 42, com alta de quase 8%.
A elevação era esperada, dado o apetite mostrado pelos investidores e o interesse da mídia na abertura de capital. Com o preço a US$ 38 rede social criada por Marck Zuckerberg há oito anos levantaria US$ 16 bilhões com o IPO.
Ao todo, a empresa e seus acionistas antigos, que investiram no site nos seus primeiros anos de vida, colocou a venda 421,2 milhões de papéis --a maior parte dos quais havia sido reservada com corretoras por grandes investidores institucionais.

Facebook na bolsa de Nova York

Reuters
Mark Zuckerberg, criador do Facebook, participa da Califórnia de cerimônia de abertura de ações do site na Bolsa de Nova York Leia mais
O investidor que adquirir papéis da companhia vai se deparar com ações de uma empresa que depende essencialmente de anunciantes para lucrar, mas espera perder parte deles ao focar suas forças nas plataformas móveis.
A rede social ainda não achou a fórmula para converter em dinheiro seus 901 milhões de usuários ativos, coleciona processos e depende quase exclusivamente de seu fundador, Zuckerberg, para definir seu rumo em um cenário ultracompetitivo.
Riscos como esses e outros não estão só em análises de consultorias nem no ceticismo da concorrência: o próprio Facebook afirma que pode ser "prejudicado significativamente" por eles.
"Nosso negócio está sujeito a inúmeros riscos, e é preciso levá-los em conta cuidadosamente antes de decidir investir", escreve a empresa no documento de registro na SEC, a reguladora americana.
A julgar pelo furor em torno do lançamento, o público parece dar de ombros.

Editoria de Arte/Folhapress
Com reportagem de São Paulo 
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1092261-acoes-do-faceboook-sobem-mais-de-10-no-inicio-das-negociacoes.shtml 

Mercado de produtos orgânicos na Inglaterra

O mercado inglês é o terceiro maior da Europa e um dos maiores do mundo. O projeto OrganicsBrasil participou em 2011 da feira Natural Products Expo em Londres e disponibilizou a apresentação do consultor Simon Wright da OF+ Consulting.
Confira a seguir resumo em português com dados e estatísticas locais.
O Mercado de Orgânicos no Reino Unido
  • Um Mercado de varejo de £1,2 bilhão (embora, atualmente, em declínio de -1% ao ano)
  • A taxa de declínio está em desaceleração
  • A Campanha de TV da Yeo Valley foi responsável por um aumento de £10m nas vendas
  • Lançamento da campanha de marketing de £2m, promovendo a palavra “orgânico” em janeiro de 2011
  • Sinais de crescimento nas vendas de produtos alimentícios em outros segmentos. Por exemplo, na linha de produtos “Taste the Difference”, e não na linha “Basics”.
  • Espera-se um novo crescimento nas vendas de produtos orgânicos em 2011
  • Com apenas o equivalente a 2-3% do total das vendas de produtos alimentícios no Reino Unido, (Dinamarca é 6%)
  • Em 2002, 70% de todo o alimento orgânico no Reino Unido era importado: em 2005, a importação era de 56%
  • O objetivo do governo é de que as importações representem 30% (produtos nativos):
  • Mais fácil em algumas categorias que em outras,
Total do Mercado Orgânico no Reino Unido
  • O Reino Unido é o 3º maior Mercado Orgânico da UE (depois da Alemanha, Itália)
  • Em 2007, a Mintel declarou que nos últimos 12 meses:
                1 em cada 2 consumidores comprou produtos hortifrutigranjeiros
                1 em cada 4 consumidores comprou carne / laticínios
                1 em cada 6 produtos orgânicos era embalado
  • Famílias com filhos menores de 15 anos compram uma variedade maior do que aquelas sem filhos
POR QUE OS CONSUMIDORES DO REINO UNIDO COMPRAM ALIMENTOS ORGÂNICOS?
Por que escolher orgânico?Saúde                          55%
Meio ambiente             23%
Sabor                          22%
Fonte: Entrevistas com 1000 consumidores
Conduzida por Market Tools em setembro de 2007
Por que os consumidores do Reino Unido compram alimentos orgânicos?NOVA PESQUISA SOBRE SAÚDE – OUTUBRO 2007
• Professor Carlo Leifert, Universidade de Newcastle,
• Coordenador do projeto sobre a qualidade dos alimentos com baixo teor de agrotóxicos para a UE (£12m, 4 anos)
• Principais descobertas revelam que os componentes nutricionais presentes nos alimentos provenientes da agricultura são 40% mais benéficos (por exemplo, vitamina C, ferro, cobre, zinco, antioxidantes)
• Mais de 90% no leite
• Rigorosamente científico
• “Há uma tendência geral nos dados que afirma haver mais benefícios nos alimentos orgânicos”.
• A FSA (Agência de Normas para Alimentação no Reino Unido) respondeu negativamente a essa pesquisa, recusando-se a considerar esses dados
Orgânicos no Reino Unido- Perspectivas de Varejo
  • Os supermercados são responsáveis por 76% de toda a venda de alimentos orgânicos no Reino Unido
  • Todos os outros canais – 24% restantes incluem – varejistas independentes, lojas de fazendas, entrega de legumes orgânicos frescos produzidos localmente, empresas de entrega pela internet e feiras de fazendeiros
  • Porém, houve um crescimento nas vendas diretas – 38% de aumento nas vendas de legumes frescos produzidos localmente, feiras de fazendeiros e lojas de fazendas
A Legislação de Alimentos Orgânicos
Há 3 categorias de leis na UE a respeito dos alimentos orgânicos:
Regulamentação Europeia
EC 834/2007
V
Legislação Orgânica do Estado Membro
por exemplo, “Compêndio sobre Normas para Produção de Orgânicos” 2003
V
Normas de Órgãos de Certificação Orgânica
Por exemplo, Associação do Solo
 
Órgãos de Certificação de Produtos Orgânicos do Reino Unido
Reino Unido 2 Fazendeiros & Produtores de Orgânicos – (Organic Farmers & Growers)
Reino Unido 3 SOPA (Escócia) – (Scotland)
Reino Unido 4 Federação dos Alimentos Orgânicos – (Organic Food Federation)
Reino Unido 5 Certificação da Associação do Solo Ltd – (Soil Association Certification Ltd)
Reino Unido 6 Associação da Agricultura Biodinâmica – (Bio Dynamic Agricultural Association)
Reino Unido 7 Associação dos Fazendeiros & Produtores Irlandeses de Alimentos Orgânicos – (Irish Organic farmers & Growers Association)
Reino Unido 9 Órgão irlandês de fiscalização e certificação de alimentos orgânicos – (Organic Trust)
Reino Unido 13 Certificação de Qualidade dos Alimentos do País de Gales - (Quality Welsh Food Certification)
Logotipo do Alimento Orgânico Obrigatório na UE
 
Mais Informações sobre Orgânicos
OF+ Consulting (Consultoria da OF+) www.organicandfairplus.comSoil Association (Associação do Solo) www.soilassociation.orgOrganic Food Federation (Federação de Alimentos Orgânicos) www.orgfoodfed.comOrganic Farmers and Growers (Fazendeiros e Produtores de Alimentos Orgânicos) www.organicfarmers.org.ukDefra organic pages (Páginas sobre orgânicos da Defra)
www.defra.gov.uk/foodfarm/growing/organic/index.htmMarket Information (Informações de Mercado)
www.soilassociation.org/Businesses/Marketinformation/tabid/116/Default.aspxUK Organic Marketing Campaign (Campanha de Marketing de Orgânicos no Reino Unido)
www.whyiloveorganic.co.uk
Confira a apresentação na íntegra em inglês:Natural and Organic Products 2011
fonte: http://planetaorganico.com.br/site/index.php/mercado-ingles/

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Clube de Roma prevê 2 graus de aumento de temperatura em 2052

Relatório alerta que a humanidade não deverá sobreviver se mantiver o ritmo atual de consumo de recursos naturais


Emissões de gases-estufa levará ao aumento da temperatura global
Foto: Divulgação
Emissões de gases-estufa levará ao aumento da temperatura global Divulgação
RIO - A humanidade poderá não sobreviver se mantiver o ritmo atual de consumo e a visão de curto prazo. Esta é uma das principais conclusões do relatório do Clube de Roma, lançado nesta segunda-feira, cuja pesquisa foi liderada por Jorgen Randers: “ 2052: uma previsão global para os próximos quarenta anos”. De acordo com o trabalho, as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera deverão continuar crescendo até provocar um aumento de 2 graus em 2052 e 2,8 graus em 2080, o que deverá agravar as mudanças climáticas.


A humanidade já está emitindo duas vezes mais gases-estufa do que pode ser absorvido pelas florestas e oceanos, sustenta Randers. Ele prevê casos de colapso ambiental antes mesmo de 2052. Com a contribuição de mais de 30 pensadores, ele discute o aumento da população, a economia e as mudanças climáticas, entre outros assuntos.
- Precisamos de um sistema de governança que tenha uma visão de longo prazo - disse Randers, em Rotterdam, onde o documento foi lançado - É improvável que os governos tenham força para fazer os mercados adotarem soluções ambientalmente amigáveis. Não podemos assumir que os mercados vão trabalhar em benefício da humanidade.
O trabalho afirma que a China será considerada um modelo, por ter capacidade de agir. O Clube de Roma espera, ainda, que as grandes economias fiquem estagnadas, inclusive os Estados Unidos. Brasil, Rússia, Índia, África do Sul e outras dez economias emergentes, países chamados pela sigla Brise, vão progredir.
- O crescimento (destes países) vai aumentar os padrões de vida de muitos, mas virá junto com um custo para o clima global - afirmou Randers.
O relatório prevê 3 bilhões de pobres em 2052. Sendo que o pico da população mundial deverá ter sido atingido em 2042, com 8,1 bilhões. A estabilidade virá da diminuição da fertilidade em áreas urbanas
O trabalho volta a abordar questões levantadas em “Os limites do crescimento”, lançado há 40 anos pelo Clube de Roma. Este relatório ficou conhecido como Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows, em referência a Dana Meadows, que liderava o grupo. Randers também foi um dos autores desta publicação.