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quinta-feira, 29 de março de 2012

Usina Belo Monte

videos sobre a Usina Belo Monte do programa Fantastico da Rede Globo
video 1: http://www.youtube.com/watch?v=7tm83yGPNaw
video 2: http://www.youtube.com/watch?v=LVJQDi13SBU&feature=relmfu
bjos e abraços

BRICS (Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul)



Brics discutem criação de Banco de Desenvolvimento em cúpula da Índia

Iracema Sodré
Enviada especial da BBC Brasil a Nova Déli
Atualizado em  27 de março, 2012 - 07:33 (Brasília) 10:33 GMT
Foto: Dilma recebeu um 'bindi' ao chegar em Nova Déli

A presidente Dilma Rousseff chegou nesta terça-feira a Nova Déli, na Índia, para participar da Quarta Cúpula dos Brics (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), um encontro que deve ser dominado por discussões sobre como estimular o crescimento econômico de forma sustentável e equilibrada.
Ao chegar ao hotel Taj Palace, na capital indiana, Dilma recebeu o tradicional bindi no centro da testa (uma pequena marca feita com pigmento vermelho, símbolo de proteção e energia), um colar de flores e pétalas de rosa.
Os líderes dos cinco países do bloco Brics - além da presidente brasileira, participarão do encontro o premiê indiano, Manmohan Singh, e os presidentes Dmitri Medvedev, da Rússia, Hu Jintao, da China, e Jacob Zuma, da África do Sul – discutirão a criação de um banco de desenvolvimento do bloco, dedicado a investir em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em países pobres e emergentes.
A expectativa é de que os líderes assinem uma declaração sobre a intenção de criar o Banco de Desenvolvimento dos Brics, que funcionaria como uma espécie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, mas sem definir os detalhes.
"A criação do Banco de Desenvolvimento dos Brics deve virar realidade em cerca de três anos. A intenção é ter dinheiro para investir nos próprios países do grupo e em outros países em desenvolvimento", diz Fabiano Mielniczuk, coordenador de pesquisa do Brics Policy Center, uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro e da PUC/RJ.
"Até o momento, estes países foram forçados a se submeter a políticas de condicionalidade, tendo de cumprir exigências feitas pelo Banco Mundial ou o FMI em troca de empréstimos. Isso não aconteceria com o banco dos Brics."
Está prevista ainda a assinatura de atos em relação a um tema que vem sendo discutido desde a realização da primeira Cúpula dos Brics: a criação de mecanismos para facilitar o comércio e o financiamento em moeda local de investimentos realizados entre os países do bloco.

Rio+20

Às vésperas da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (que acontece em junho, no Rio de Janeiro), a pauta de discussões dos Brics também incluirá temas ligados à economia verde (que prevê a utilização do meio ambiente para gerar riqueza, sem degradação) como forma de distribuir renda e gerar inclusão social.
"Isso envolve a transferência de tecnologia de países ricos para aqueles em desenvolvimento. Nesse sentido, os outros países dos Brics têm muito a aprender com a China, que polui muito, mas investe pesado em pesquisa para migrar para tecnologia limpa", diz Mielniczuk. Também serão discutidas questões relativas a paz e segurança global, incluindo a situação na Síria e no Irã.
Paralelamente à cúpula dos Brics, está programado um fórum financeiro, com a participação de presidentes de bancos centrais dos países. Haverá ainda um fórum empresarial, que contará com a presença de 60 executivos do Brasil.
Na sexta- feira, Dilma deve assinar uma série de acordos bilaterais com a Índia. O termo Brics foi criado há dez anos pelo economista do banco Goldman Sachs Jim O’Neill, que previu, na época, que Brasil, Rússia, Índia e China (a África do Sul só foi adicionada ao grupo em 2011) iriam impulsionar a economia mundial nas décadas seguintes. O’Neill previa que os Brics chegariam a representar coletivamente 14% do Produto Interno Bruto (PIB) global, em relação a seus então 8%. Na verdade, apesar da crise financeira global de 2008/2009, este número foi superado, chegando a 19%. Segundo estimativas do FMI, em 2012, os países dos Brics deverão responder por 56% do crescimento da economia mundial, enquanto os países do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) deverão ser responsáveis por apenas 9% do crescimento.
Fonte: BBC Brasil em 28 de março de 2012

dica de estudo em casa..... organize seu estudo!!!!

terça-feira, 20 de março de 2012

OIM: Migração na América do Sul deve superar saída para Europa e EUA

Atualizado em  20 de março, 2012 - 05:08 (Brasília) 08:08 GMT
Controle de imigração
Crescimento econômico e facilidade para obter documentação atraem imigrantes
O diretor da Organização Internacional de Migração (OIM) para América do Sul, o uruguaio Juan Artola, disse que existe hoje uma tendência a maior migração regional e, ao mesmo tempo, tendência ao menor fluxo de emigrantes sul-americanos para os países da Europa e dos Estados Unidos.
"É uma tendência que ocorre por um conjunto de fatores, que inclui maiores oportunidades na América do Sul num momento em que ficou mais difícil conseguir trabalho e a chance de imigrar para a Europa e para os Estados Unidos", disse Artola em entrevista à BBC Brasil.
Segundo ele, nos últimos anos aumentou a migração intra-regional na Argentina, Brasil e, em certa medida, também no Chile e no Uruguai.
Todos absorveram mão-de-obra regional, de acordo com o diretor da OIM.
Artola observou que o crescimento econômico registrado na última década nos países da América do Sul e a facilitação para conseguir documentos de residência contribuíram para esta migração intra-regional.
"Essa imigração intra-regional é um fato inédito nos últimos 30 ou 40 anos, mas coincide com o crescimento econômico e o impulso do processo de integração do Mercosul e da Aladi (Associação Latino-Americana de Integração)", disse.

Menos burocracia

O diretor da OIM lembrou que nos últimos anos os trâmites burocráticos para um imigrante se estabelecer no país vizinho foram simplificados a partir de acordos do Mercosul e da Aladi.
"Estes fatores, somados ao problema do emprego na União Europeia e nos Estados Unidos, fizeram com que muitos imigrantes preferissem um país da região. Seja pela oportunidade ou pela distância", afirmou.
Para ele, apesar da desaceleração de algumas economias regionais em 2011 e a perspectiva deste ritmo continuar em 2012, este fluxo de migração intra-regional não deverá ser afetado.
"Não percebemos que esta tendência vai diminuir. Ao contrário", disse.

Jovens

Nos últimos dez anos, cerca de 700 mil sul-americanos migraram para um país da própria região. Deste total, 500 mil mudaram-se para a Argentina na última década.
"Meio milhão de paraguaios, bolivianos e peruanos chegaram à Argentina em busca de oportunidades. Hoje, a população total de imigrantes representa aproximadamente 4,5% da população nacional argentina", disse.
Estima-se que a maioria tenha idades entre 20 e 35 anos. No caso de Buenos Aires, a maior presença de imigrantes sul-americanos é observada nos trabalhos nos salões de cabeleireiro, nos supermercados e nas universidades públicas do país, por exemplo.
No Brasil, disse Artola, ocorre a mesma tendência a maior presença de imigrantes sul-americanos, mas em menor escala.
"Não pelo idioma (português), mas pela distância. Esta imigração poderia ser maior em São Paulo se não fosse a distância (para os países vizinhos)", disse.
Estima-se que o Brasil tenha registrado nos últimos anos a chegada de 75 mil imigrantes.
"O Brasil vai continuar recebendo imigrantes da região, de outros países e continentes", disse. "Os brasileiros, filhos de japoneses, que tinham ido para o Japão estão voltando. Espanhóis e africanos procuram oportunidades no Brasil e na Argentina. Mas no caso do Brasil, que tem quase 200 milhões de habitantes, esta proporção é menor em comparação aos outros países da região", afirmou.
Ele entende que a proporção de espanhóis e de africanos ainda é pequena e ainda não foi estimada numericamente.

Uruguai, retorno

Na sua visão, os países da região estão podendo absorver a mão-de-obra que chega dos países vizinhos tanto em obras como em trabalhos domésticos, entre outros setores.
"No Uruguai, os peruanos trabalham na pesca e paraguaios e bolivianos muitas vezes em empregos domésticos", disse.
Recentemente, autoridades uruguaias do governo do presidente José "Pepe" Mujica discutiram sobre a necessidade de estimular a imigração para tentar "povoar" o país, onde vivem cerca de 3 milhões de habitantes.
O diretor regional da OIM disse que vem sendo observado ainda o retorno aos seus países de habitantes que estavam na Europa ou Estados Unidos.
"Dez mil uruguaios retornaram ao Uruguai nos últimos dois anos. É um número alto na proporção total dos habitantes do país", afirmou.
No Chile, apesar da rivalidade histórica entre os dois países, é detectada quantidade crescente de peruanos trabalhando em diferentes setores.
"Em muitos dos países da região, como Uruguai e Chile, a taxa de natalidade caiu, e a imigração chega em bom momento", afirmou.
Artola antecipou à BBC Brasil que os dados completos da migração intra-regional serão divulgados pela OIM em abril.
fonte: BBC Brasil

terça-feira, 13 de março de 2012

ENERGIA HIDROELETRICA: A terceira maior do mundo

A gigante usina hidrelétrica de Belo Monte, que será erguida no Rio Xingu, no Pará, perderá apenas para Três Gargantas, na China, e para a binacional Itaipu.
 CONFIRA O INFOGRAFICO INTERATIVO PARA CONHECER ESTA GIGANTE USINA E TODOS OS DEBATES ENTORNO DO SEU PROJETO
http://veja.abril.com.br/infograficos/hidreletrica-belo-monte/.

Migrantes, deslocados e refugiados ambientais

Embora a figura do refugiado ambiental ainda não seja reconhecida pela Organização das Nações Unidas, calcula-se que existam hoje 50 milhões de pessoas obrigadas a deixar suas casas por problemas decorrentes de desastres naturais ou mudanças climáticas. Enquanto alguns especialistas propõem que o termo seja aplicado a todos que perderam seus lares devido a alterações do meio ambiente, outros acreditam que o melhor é fazer a distinção entre quem se desloca dentro do próprio país e os que são obrigados a cruzar fronteiras internacionais. Caso se concretizem as previsões de elevação do nível dos oceanos, também há o risco de algumas nações desaparecerem. Estimativas da ONU indicam que, em 2050, o número de refugiados ambientais estará entre 250 milhões e 1 bilhão de seres humanos.

Confira o infografico interativo no link abaixo....
http://veja.abril.com.br/infograficos/refugiados-ambientais/

Israel ameaça atacar o Irã....

CONFIRA O VIDEO DO JORNAL DA GLOBO QUE FALA SOBRE: ISRAEL, IRÃ, ATAQUES E ENERGIA NUCLEAR
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/videos/t/edicoes/v/israel-pode-atacar-instalacoes-nucleares-iranianas-para-evitar-construcao-de-bomba/1848450/

domingo, 11 de março de 2012

Energia nuclear: FUKUSHIMA

Energia nuclear

Um ano depois, Fukushima continua insegura

Os técnicos que trabalham na usina ainda não conseguiram medir com exatidão os riscos do reator. A limpeza da planta nuclear pode demorar mais de 40 anos



 Imagem capta momento da explosão nuclear em Fukushima (AFP)
Um ano depois do terremoto submarino de magnitude 9 e do tsunami que devastou a costa nordeste do Japão, no dia 11 de março de 2011, o país contabiliza mais de 15.000 mortos e 340.000 refugiados. A economia também sentiu os efeitos da tragédia e registrou um inédito déficit de 5,4 bilhões de dólares. Em um país conhecido pela precisão e perfeccionismo, Fukushima permanece sendo um grande sinal de incerteza.

Relatos mostram que os técnicos que trabalham em Fukushima ainda não conseguiram medir com exatidão os riscos do reator. A limpeza da planta nuclear pode demorar cerca de 40 anos.
Veja também:
A energia nuclear pós-Fukushima

Engenheiros e eletricistas estão entre as 3.600 pessoas que trabalham no local todos os dias. Pelo menos 167 pessoas já não podem trabalhar em usinas nucleares, pois a exposição à radiação superou os 100 millisieverts (Sievert (Sv) é a unidade usada para medir os efeitos biológicos da radiação. Saiba mais aqui) .

Apesar do discurso oficial, a planta no centro do desastre nuclear está longe de ser segura. A Tepco (Tokyo Electric Power), que administra a central Fukushima Daiichi, e o governo japonês dizem que os reatores afetados pelo tsunami estão todos em um "estado de desligamento frio" e estão ansiosos para passar a impressão de que resta apenas fazer limpeza do local. Eles reconhecem que o trabalho deve durar algumas décadas, mas mesmo assim insistem em dizer que a situação está sob controle.

Contudo, as pessoas que passam seus dias dentro da usina enxergam a situação de outra forma. "Eu posso dizer claramente que não é nada seguro", disse um trabalhador de 50 anos que trabalha no sistema de refrigeração da usina desde setembro. Ele não quis ser identificado por medo de perder os 8.000 ienes (US$ 100) que recebe de salário por dia. "Existem muitos pontos onde os níveis de radiação são extremamente elevados", afirmou.

No auge do verão, com o termômetro marcando 38ºC, os trabalhadores ficavam até três horas sem água, pois eles eram impedidos de tirar suas máscaras. Um subempreiteiro de 60 anos teve uma parada cardíaca fatal em maio. O caso foi relacionado ao excesso de trabalho, de acordo com um inspetor de normas de trabalho, embora a Tepco não tenha feito declaração sobre exposição à radiação.
Chie Hosoda, porta-voz da empresa, admite que as condições da usina eram inaceitáveis ​​no passado, pois a exposição à radiação de alguns trabalhadores não era mensurada por falta de dosímetros. "As condições de trabalho melhoraram e agora estamos verificando cuidadosamente a exposição à radiação", disse Hosoda.

Futuro incerto -  Um ano depois de serem obrigados a deixar suas residências após a catástrofe nuclear de Fukishima, dezenas de milhares de refugiados ainda enfrentam um futuro de incertezas, sem saber quando ou se poderão retornar para casa. Alguns que fugiram das nuvens radioativas expelidas pelos reatores após a passagem do tsunami podem ser autorizados a retornar dentro de alguns anos, quando as localidades forem descontaminadas. No entanto, outros correm o risco de esperar décadas, pois algumas cidades se tornaram muito perigosas e inabitáveis.

Doze meses depois do desastre, poucos refugiados receberam as indenizações esperadas da Tepco. Cerca de dois milhões de pessoas deveriam recebê-las, entre elas, os expulsos de uma área de 20 quilômetros ao redor da central acidentada. Os advogados das vítimas acusam a Tepco de avaliação abaixo do correto no momento de compensar os bens - terrenos e residências - agora invendáveis dentro da zona de exclusão.

Além da devolução dos gastos ocasionados pela saída forçada, a operadora oferece um subsídio por "sofrimentos mentais" de 120.000 ienes mensais (1.200 euros), mas exige que os beneficiários renovem a demanda a cada três meses por meio de um processo longo e complexo.

Outra catástrofe -
Um ano após o desastre, cientistas japoneses advertem para o risco de que um novo sismo abale Tóquio, um perigo com probabilidade de ocorrência perto dos 50% nos próximos quatro anos.
Desde o terremoto submarino de magnitude 9 e do tsunami que o seguiu, a atividade sísmica se intensificou no arquipélago, situado na confluência de quatro placas tectônicas. Diariamente é registrado, em média, 1,48 sismo de magnitude superior a 3 na capital japonesa, cinco vezes a mais do que antes.

A probabilidade de um terremoto de magnitude superior a 7 na cidade varia, segundo cientistas (70% em 30 anos, 10% em dez anos ou até 50% em quatro anos). É impossível fazer uma previsão, mas para as autoridades, o perigo é real.

Em 1923, Tóquio foi destruída por um poderoso terremoto de magnitude 7,9 que deixou 142.800 mortos.

Recomento o video do site do jornal da globo sobre 1 ano após o tsunami. Valeu a pena conferir....
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/videos/t/edicoes/v/japao-tem-demora-na-reconstrucao-um-ano-depois-do-tsunami/1850248/