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sexta-feira, 11 de maio de 2012


Manchete: Há 30 anos, eclodia a Guerra das Malvinas, entre Argentina e Reino Unido. Os britânicos têm a posse das ilhas, mas a disputa permanece.
 
Uma disputa de quase 200 anos entre Argentina e Reino Unido ganhou novo fôlego perto do ani­versário de 30 anos da Guerra das Mal­vinas. Em dezembro de 2011, o governo britânico anunciou que está renovando seus planos de defesa em relação às ilhas Malvinas, no sul do oceano Atlântico, para reagir a um acordo feito entre os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). Todos os membros do bloco passaram a proibir a passagem de embarcações com bandeira das Malvinas em seus portos, como medida de apoio à Argentina, que reivindica internacional­mente seu domínio sobre as ilhas.

O arquipélago, que fica a 400 quilôme­tros do litoral sul argentino, passa por um longo histórico de disputas. O primeiro a aportar nas Falklands (como as ilhas são chamadas pelos britânicos) foi o capitão inglês John Strong, em 1690. Depois, o local foi colonizado por franceses e, pos­teriormente, vendido à Espanha. Com a independência do domínio espanhol, em 1816, os argentinos declaram sua soberania sobre as Malvinas. Mas, em 1833, a Mari­nha britânica toma posse das ilhas.
A tensão permaneceu latente. Em 2 de abril de 1982, o Exército argentino invadiu a região e deu início à Guerra das Malvi­nas. As forças argentinas, basicamente compostas de recrutas do serviço militar, foram derrotadas e se renderam em 14 de junho. Ao final do conflito, morreram 649 soldados argentinos e 255 britânicos.

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