Manchete: Há 30 anos, eclodia a Guerra das Malvinas, entre
Argentina e Reino Unido. Os britânicos
têm a posse das
ilhas, mas a disputa permanece.
Uma disputa de quase 200 anos entre
Argentina e Reino Unido ganhou novo fôlego perto do
aniversário de 30 anos
da Guerra das Malvinas. Em dezembro de 2011, o governo britânico anunciou que está renovando seus planos de defesa em relação às ilhas
Malvinas, no sul do oceano Atlântico, para
reagir a um acordo feito entre os países do Mercosul
(Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). Todos os membros do bloco passaram a
proibir a passagem de embarcações com bandeira
das Malvinas em seus portos, como medida de apoio à Argentina, que reivindica internacionalmente seu
domínio sobre as
ilhas.
O arquipélago, que fica a 400 quilômetros do litoral sul argentino, passa por um
longo histórico de
disputas. O primeiro a aportar nas Falklands (como as ilhas são chamadas pelos britânicos) foi o capitão inglês John Strong, em 1690. Depois, o local foi
colonizado por franceses e, posteriormente, vendido à Espanha. Com a independência do domínio espanhol, em
1816, os argentinos declaram sua soberania sobre as Malvinas. Mas, em 1833, a
Marinha britânica toma posse
das ilhas.
A tensão permaneceu latente. Em 2 de abril de 1982, o Exército argentino invadiu a região e deu início à Guerra das Malvinas. As forças argentinas, basicamente compostas de recrutas do
serviço militar, foram
derrotadas e se renderam em 14 de junho. Ao final do conflito, morreram 649
soldados argentinos e 255 britânicos.
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