Clube de Roma prevê 2 graus de aumento de temperatura em 2052
Relatório alerta que a humanidade não deverá sobreviver se mantiver o ritmo atual de consumo de recursos naturais
RIO - A humanidade poderá não sobreviver se mantiver o ritmo atual de
consumo e a visão de curto prazo. Esta é uma das principais conclusões
do relatório do Clube de Roma,
lançado nesta segunda-feira, cuja pesquisa foi liderada por Jorgen
Randers: “ 2052: uma previsão global para os próximos quarenta anos”. De
acordo com o trabalho, as concentrações de dióxido de carbono na
atmosfera deverão continuar crescendo até provocar um aumento de 2 graus
em 2052 e 2,8 graus em 2080, o que deverá agravar as mudanças
climáticas.
A humanidade já está emitindo duas vezes mais gases-estufa do que pode ser absorvido pelas florestas e oceanos, sustenta Randers. Ele prevê casos de colapso ambiental antes mesmo de 2052. Com a contribuição de mais de 30 pensadores, ele discute o aumento da população, a economia e as mudanças climáticas, entre outros assuntos.
- Precisamos de um sistema de governança que tenha uma visão de longo prazo - disse Randers, em Rotterdam, onde o documento foi lançado - É improvável que os governos tenham força para fazer os mercados adotarem soluções ambientalmente amigáveis. Não podemos assumir que os mercados vão trabalhar em benefício da humanidade.
O trabalho afirma que a China será considerada um modelo, por ter capacidade de agir. O Clube de Roma espera, ainda, que as grandes economias fiquem estagnadas, inclusive os Estados Unidos. Brasil, Rússia, Índia, África do Sul e outras dez economias emergentes, países chamados pela sigla Brise, vão progredir.
- O crescimento (destes países) vai aumentar os padrões de vida de muitos, mas virá junto com um custo para o clima global - afirmou Randers.
O relatório prevê 3 bilhões de pobres em 2052. Sendo que o pico da população mundial deverá ter sido atingido em 2042, com 8,1 bilhões. A estabilidade virá da diminuição da fertilidade em áreas urbanas
O trabalho volta a abordar questões levantadas em “Os limites do crescimento”, lançado há 40 anos pelo Clube de Roma. Este relatório ficou conhecido como Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows, em referência a Dana Meadows, que liderava o grupo. Randers também foi um dos autores desta publicação.
A humanidade já está emitindo duas vezes mais gases-estufa do que pode ser absorvido pelas florestas e oceanos, sustenta Randers. Ele prevê casos de colapso ambiental antes mesmo de 2052. Com a contribuição de mais de 30 pensadores, ele discute o aumento da população, a economia e as mudanças climáticas, entre outros assuntos.
- Precisamos de um sistema de governança que tenha uma visão de longo prazo - disse Randers, em Rotterdam, onde o documento foi lançado - É improvável que os governos tenham força para fazer os mercados adotarem soluções ambientalmente amigáveis. Não podemos assumir que os mercados vão trabalhar em benefício da humanidade.
O trabalho afirma que a China será considerada um modelo, por ter capacidade de agir. O Clube de Roma espera, ainda, que as grandes economias fiquem estagnadas, inclusive os Estados Unidos. Brasil, Rússia, Índia, África do Sul e outras dez economias emergentes, países chamados pela sigla Brise, vão progredir.
- O crescimento (destes países) vai aumentar os padrões de vida de muitos, mas virá junto com um custo para o clima global - afirmou Randers.
O relatório prevê 3 bilhões de pobres em 2052. Sendo que o pico da população mundial deverá ter sido atingido em 2042, com 8,1 bilhões. A estabilidade virá da diminuição da fertilidade em áreas urbanas
O trabalho volta a abordar questões levantadas em “Os limites do crescimento”, lançado há 40 anos pelo Clube de Roma. Este relatório ficou conhecido como Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows, em referência a Dana Meadows, que liderava o grupo. Randers também foi um dos autores desta publicação.
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